Call of Duty retorna à era da Segunda Guerra Mundial, mas tem algo a mostrar neste cenário? Sim e não: em algum lugar o atirador surpreende de uma maneira boa, em algum lugar parece um passo atrás em comparação com as partes anteriores da série e as obras do site Friv2online Games Studio em particular. Todos os detalhes estão em nossa revisão.
Vamos começar com a campanha single-player: esta é a parte da série Call of Duty que atrai fãs de atiradores single-player Todos os anos , que esperam uma atração emocionante cheia de ação e tiros sem parar.
Em Call of Duty: Vanguard, o single é dedicado a uma espécie de "Esquadrão Suicida": combatentes loucos que, nos últimos dias da guerra, são enviados em uma missão para destruir o misterioso "projeto Fênix", a tentativa nazista de salvar o impressionante Reich e revivê-lo na forma de um novo império.
Os personagens e motivações de cada um dos heróis são revelados em missões pessoais, que interrompem periodicamente o enredo principal, agindo como flashbacks do passado. Tendo reunido personagens tão diferentes, os autores tiveram a oportunidade de mostrar quase todos os teatros da Guerra da Segunda Guerra Mundial.
Aqui, o carismático líder Arthur Kingsley participa do desembarque aliado na Normandia , a enfermeira Soviética Polina Petrova pega um rifle sniper e abre a caça aos nazistas em Stalingrado, o bombardeiro recalcitrante Lucas Riggs se torna uma das figuras-chave da campanha Africana, e o piloto Wade Jackson literalmente sense desce do céu à terra e luta contra os japoneses nos trópicos cheios de armadilhas.
Cada lutador é dotado de características únicas. Kingsley emite comandos para seus companheiros de equipe, como distrair um inimigo fortemente blindado ou suprimir um ponto de tiro. Petrova sobe habilmente as paredes (em locais especialmente designados) e não se separa do fiel "franco-atirador", que não pode ser substituído por outra arma. Riggs lança explosivos com precisão, enquanto Jackson diminui brevemente o tempo e atira com precisão nas cabeças.
Os personagens revelaram-se muito característicos e atraentes, mas a duração da campanha não foi suficiente para os revelar. Você se apega facilmente aos personagens, segue suas escaramuças com interesse, mas a ação voa tão rapidamente que você simplesmente não tem tempo para sentir o destino dos lutadores. A campanha de Call of Duty: Vanguard é muito curta-mesmo para os padrões da série. Alguns dos protagonistas receberam muito pouco "tempo de tela", e alguns até aparecem" no quadro " apenas na segunda metade da campanha.
Ao mesmo tempo, Polina chama a atenção do leão para si mesma. A sua história será certamente a mais interessante para os jogadores dos países pós-soviéticos, e Stalingrado antes do atentado e depois de ser mostrado de uma forma muito autêntica, detalhada e fiável.
Em tempos de paz condicionais, enquanto os inimigos estão em algum lugar distante, a menina corre para a frente, não querendo aturar papéis secundários, e quando chega a hora de agir, ela não sucumbe às dificuldades e, graças à sua destreza e precisão, rapidamente adquire um status semi-lendário, mergulhando o Fritz em horror e inspirando os habitantes da cidade a rejeitar resolutamente os invasores.
O bravo bombardeiro Riggs também é lembrado, embora, no bom sentido, por sua obstinação e comportamento desafiador em condições de guerra, na melhor das hipóteses, uma prisão estaria esperando por ele, e não um lugar no destacamento de heróis encarregados da missão de salvar o mundo. No entanto, não temos aqui uma crônica documental, mas quase um super-herói, de modo que tais liberdades podem ser perdoadas aos roteiristas.
A campanha deve ser elogiada pelo espetáculo tradicionalmente bem dirigido, pelas configurações gráficas que foram distorcidas ao limite e pela atuação. As cutscenes podem ser montadas em um filme de jogo separado-a animação dos rostos acabou sendo tão convincente. Especialmente tentando é a estrela de O Senhor dos anéis e Quantum Break, Dominic Monaghan, que aqui agiu como um oficial nazista - um rato da equipe , que começa a duvidar das ações de sua liderança. O principal vilão, por sua vez, não é tão intimidante - ele franze as sobrancelhas de plantão, faz planos globais e morre no final.
Quando se trata de tiroteios, Call of Duty: Vanguard também tem muito a oferecer. A sensação de tiro é agradável, episódios com tiroteios comuns são periodicamente substituídos por algo mais interessante, como pilotar um bombardeiro ou uma missão furtiva. Faltava - me apenas uma maior variedade de armas e oponentes mais inteligentes-às vezes a IA apenas dá pérolas de estupidez: quando uma patrulha passa por um parceiro oculto, literalmente acendendo uma lanterna em seu rosto, o grau de tensão diminui de alguma forma.
O componente da trama de Vanguard foi um sucesso. Embora curto, é agradável se você estiver disposto a aceitar algumas de suas convenções e apenas aproveitar a atração. O final deixa espaço para uma possível sequência - talvez encontremos os quatro heróis novamente.
Com a parte multiplayer, infelizmente, nem tudo é tão simples.
Em 2017, o estúdio Friv2Online Games lançou o Call of Duty: WWII shooter, que, como Call of Duty: Vanguard, foi dedicado ao tema da Segunda Guerra Mundial. o jogo ainda é popular: nos consoles PlayStation, os servidores estão sempre cheios e passei mais de uma dúzia de horas nele. Assim, a novidade perde para o trabalho anterior dos americanos em quase todos os aspectos.
Por exemplo, a legibilidade dos adversários aqui é simplesmente repugnante. Mais frequentemente, você percebe não a silhueta do inimigo, mas uma marca com seu apelido, que geralmente afeta negativamente a imersão no jogo friv. Claro , é ótimo que no multiplayer, boa penetração de abrigos e partições seja implementada, os mapas sejam detalhados e cheios de efeitos (embora os gráficos aqui sejam mais modestos do que na campanha única), mas isso é um sinal de menos para a jogabilidade.
E quando vir um adversário, tente acertá-lo. O barril "Anda", as balas voam para qualquer lugar, mas não para a carcaça do inimigo. Fica um pouco melhor quando você atualiza um pouco suas armas: suas metralhadoras favoritas estão cheias de módulos, que no final podem chegar a dez: de miras a tipos de cartuchos. Os módulos dão certos bônus e penalidades, então você precisa escolher cuidadosamente um kit de corpo para não torná - lo ainda pior-às vezes é melhor não instalar um módulo do que perturbar o delicado equilíbrio de sua "andorinha".
Brincar com diferentes conjuntos de armas é interessante e o comportamento dos "troncos" muda. No entanto, o baixo TTK ou o código de rede problemático interferem no aproveitamento. Nunca consegui descobrir quantas balas precisas de disparar contra o inimigo para o matar. Às vezes - você atira, mas o dano não passa. Acrescente a isso respawns frequentes em posições inimigas, e você terá uma ação caótica, onde o sucesso dos jogadores depende não da habilidade pessoal, mas da aleatoriedade.
No mesmo Call of Duty: WWII do mesmo Estúdio de jogos Friv2Online, a jogabilidade é muito mais honesta e confortável, melhor legibilidade, TTK mais compreensível.
Mas em Call of Duty: Vanguard, as possibilidades de bombeamento são mais amplas - tanto armas quanto personagens, que são chamados de "artistas" aqui. Cada um deles é uma classe em si: alguém é mais confiante com um rifle sniper, o outro prefere um rifle de assalto. Quanto mais testes do artista selecionado você completar, mais conteúdo você abrirá para ele - skins exclusivas, réplicas, movimentos finais.
Mas a série de assassinatos e modificações de campo é a mesma para todos. Os primeiros são ativados após uma cadeia de Mortes sem morte e permitem, por exemplo, chamar uma aeronave de reconhecimento, soltar uma bomba de mergulho ou chamar cães pastores que dispararam um tiro no inimigo. Mecânica familiar à série Call of Duty. A segunda é uma habilidade com um certo tempo de recarga: pode ser uma caixa de munição, um mini-tanque controlado remotamente e assim por diante. Além disso, as vantagens podem ser atribuídas aos lutadores - Habilidades Passivas como andar silencioso.
Outro lado positivo do multiplayer é a capacidade de escolher modos de acordo com o ritmo de jogo. Há três deles aqui: tático, Assalto e blitz, e se relativamente poucos jogadores participam do primeiro, e a distância de respawn é bastante grande para dar uma razão para correr ao redor do mapa em busca de rivais, então o último, pelo contrário, é projetado para contato próximo e "carne"incessante. Na minha opinião, o ritmo de assalto revelou-se o mais equilibrado, o que permite jogar com atenção, mas também mantém uma densidade bastante elevada de eventos. Blitz também motiva você a pressionar o botão de fogo imediatamente após o reaparecimento - as batalhas são rápidas, mas muito caóticas.
Já foram entregues duas dúzias de mapas no lançamento, existem também alguns modos, desde os habituais, como batalha em equipe ou confronto, até novos produtos, incluindo batalhas de "dois" e "triplos" para eliminação e controle da área que se desloca pelo local.
E, em geral, o multiplayer de Call of Duty: Vanguard não pode ser considerado um fracasso completo, mas polindo-o, oh, como não faria mal. Especialmente após várias etapas de testes, onde os participantes observaram os problemas acima. É encorajador que o jogo se desenvolva nos próximos meses e, portanto, os desenvolvedores certamente levarão em consideração as críticas, farão alterações na jogabilidade e no equilíbrio.
Finalmente, o modo cooperativo de zumbis se oferece para pular por portais e exterminar zumbis - nada fundamentalmente novo, e não há variedade suficiente de oponentes. Talvez a parte mais chata do jogo friv com uma pequena quantidade de Conteúdo e jogabilidade monótona.
Call of Duty: Vanguard não é de forma alguma a melhor parte da série: a campanha é muito fugaz, o multiplayer está cheio de problemas e não há quase nada a dizer sobre o modo zumbi. É um bom jogo, mas poderia ser muito melhor - pelo menos tão bom quanto os títulos anteriores do estúdio Friv2Online Games.