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Relato da reunião da comissão gestora

Relato da reunião da Comissão Gestora em 26/10/2017:

Estavam Brígida, Davi, Diogo, Julie, Miriam, Paloma, Pámela, Rosangela, Ruth, Sandra, Solange, Tânia, Thiago, num total de 13 pessoas, representando os núcleos semanais e quinzenais, (Diogo/Botafogo), Humaitá (Brígida, Davi, Tânia) Niterói (Rosangela e Thiago) e Santa Teresa (Julie, Paloma, Ruth e Sandra), Urca (Miriam e Solange) e quinzenal (Pâmela/Grajaú).

Pontos vistos:

Necessidade de que cada reunião da CG, seja coordenada por um núcleo, que verá marcação, local, pauta, relato, etc. Foi feita uma escala:

Novembro – comemoração dos 16 anos.

Fevereiro – Humaitá

Abril – Santa Teresa

Junho – Niterói

A próxima reunião será no ultimo domingo do mês de novembro, sendo momento de comemoração dos nossos 16 anos. Julia Stadler estará fazendo a apresentação de sua viagem para a França, ocorrida em 2016, dando prosseguimento à nossas reflexões sobre a Rede e seu papel.  Esta comemoração será organizada como sempre fazemos, a partir dos núcleos, e estamos pensando poder ser na Casa Anitcha.

Foi apresentado à CG o grupo para assumir a representação do CONSEA-RIO: Elizabete Ribeiro Silva, do núcleo Campo Grande que entrará como titular e Julia Stadler como suplente. Fernanda Marfil (Urca) também participará, atuando na questão da alimentação escolar.

Semestre sabático para Brígida Ruchleimer: vimos que depois de muitos anos de dedicação intensa à Rede, há necessidade de Brígida ficar sem ser acionada a participar. Percebemos esta uma forma importante de valorizar pessoas que se dedicam muito, o que muitas vezes acaba sendo silenciado. Faz parte da solidariedade entre associados consumidores.

A redução do consumo de frescos e como enfrentar este desafio.  Apareceram questões importantes como haver atualmente um número de iniciativas de consumo de orgânicos, que vão desde as feiras até iniciativas diversas de entregas, de cestas, inclusive pelos movimentos do campo. De certo modo disputam este nicho, que tem crescido. Uma proposta que surgiu é a busca de parcerias com o MST e o MPA, especialmente no que se refere à logística. Discutiu-se também a possibilidade de uma campanha de estímulo ao consumo dos frescos na Rede, lembrando que esse consumo é um elemento muito importante para a rede, por aproximar produtores e consumidores e por fortalecer a produção orgânica e agroecológica dos pequenos produtores no Rio de Janeiro, que vem enfrentando muitos desafios.

Viu-se como entraves o preço da associação, que acaba desestimulando pessoas a entrar e permanecer na Rede. Ficou de se estudar formatos novos, que facilitem como: criar uma associação única para toda(o)s associada(o)s de R$ 40,00 e aumentar a porcentagem para 5%. Isto ficou a cargo de Davi, Paloma com o pessoal das finanças.  A necessidade de participação também foi trazida como um entrave, e viu-se a necessidade de certa flexibilidade. Assim, situações de pessoas que acabaram de ter neném, têm questões de idade ou físicas, problemas financeiros, deverão ser abordadas de maneira diferenciada. Ficou claro que estas decisões fiquem a critério de cada núcleo, mas com o incentivo à flexibilidade e criatividade. Por outro lado, a participação é uma das características essenciais da rede.

Ficou de se buscar formas de ajudar a associados que estão com problemas financeiros, especialmente pessoas que se dedicaram muito, aspecto que deve ser muito valorizado. Ficamos preocupadas com a saída de Joice e Ana Galizia, que estão passando por um momento difícil, e que tiveram um papel inestimável na filmagem de nossas atividades e como dedicação em geral.

Concretamente ficou de se tentar algumas medidas como:

– Niterói passar a quinzenal, com a perspectiva a médio prazo de regionalizar totalmente os frescos, só comprando nos secos.

– A fusão de Botafogo e Humaitá, que deverá ser estudada com cuidado, porque Botafogo já teve uma perda grande e recuperou rapidamente. Ficou bem clara a necessidade especialmente de Botafogo, Humaitá e Niterói se movimentarem para aumentar o numero de associados.

– Passagem para semanal de Grajaú: No caso de Grajaú, vai haver agora nas próximas semanas um movimento de estimular a entrada de pessoas próximas, do bairro, possibilitando com certa rapidez uma passagem para ser núcleo semanal. A acolhida que ali acontecerá em novembro visará muito este publico da região, mas está aberto para demais pessoas novas que queiram se associar.

– A necessidade de criar novos núcleos na zona sul, para fazer frente à saída dos núcleos através de regionalização, e para aumentar os frescos: o próximo núcleo pensado é a Lapa, já que tanto Botafogo quando Santa não estão próximos para quem mora na Glória, Lapa, Centro. Atualmente a Lapa se coloca como uma opção boa, inclusive por estarmos com um bom contato na ESDI, um lugar muito interessante para este tipo de iniciativa. A ideia é iniciarmos o contato com a direção da instituição imediatamente para ver esta possibilidade. Miriam e Paloma farão este contato. Também foi falado das possibilidades de Copacabana, ou São Conrado, onde uma associada compra para a creche, e parece ter o desejo de criar um núcleo.

Viu-se a situação de garantir a distribuição do aipim e tomate, no sentido de garantir a distribuição aumentada para a próxima entrega. Ficou Santa e Urca assumindo 6k e os demais 10.  Enfatizou-se a importância de fazer coincidir Grajaú com vinda do aipim, eles nunca compram… Muito bom os contatos que associados de Botafogo fizeram com ponte para restaurantes, o que poderá ser usado também para o escoamento do tomate.

O cogumelo ficou de entrar nas compras de secos, para possibilitar um bom escoamento para o produtor, e dar o acesso a um produto diferenciado nos núcleos mensais.

Em relação à acolhida viu-se a importância de já acolher no núcleo, de um modo mais ágil, possibilitando entrada, com o compromisso posterior de ir à acolhida maior.

Quanto ao relatório financeiro, ficou claro que ficou muito mais fácil de preenchê-lo atualmente, possibilitando a regularização do relatório financeiro, que não temos conseguido enviar para conhecimento de todos desde o mês de fevereiro (já em 2016 não conseguimos mandar). Ficou a perspectiva de mais uma vez não exigirmos estes relatórios, mas Sandra enfatizou a necessidade do resgate de alguns dados, a saber: preenchimento do Quadro de Cestantes anual dos núcleos (número, tipo de associações e número de inadimplentes).  Essa informação pode ser preparada pela acolhida, responsável pelas entregas e representante da comissão de finanças de cada núcleo.

Ficou forte também a questão da inadimplência

Grajaú adotou o deposito antecipado, e parece que está funcionando muito bem. Fica a dica para os demais núcleos.

Foi sugerido ao Humaitá que tente instrumentar mais a Joana, enxugando a divisão de pessoas que gravitam ao redor da entrega, e possam se dedicar a outras atividades.

Fica claro que estamos em tempos turbulentos, em que precisamos buscar saídas criativas, mas sem perder nossas características, que pedem associados que entendam e se identifiquem com a proposta, que não se restringe a compra de orgânicos, como tem sido exaustivamente visto.