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O aniversário de 16 anos e seus desdobramentos

Estamos, ao finalizar o ano, falando dos desdobramentos de nosso encontro do aniversário que repercutirão sobre o planejamento para 2018. Neste sentido estão sendo pensadas reuniões amplas ao longo do ano que tratem de questões que foram abordadas naquele dia.

 Segue o que foi de destaque:

1. a importância da compra dos frescos, e que nós associada(o)s teremos que ver isto com muito carinho para o próximo ano. E mais: assumirmos mais fortemente, certos produtores. Em primeiro lugar assentamento Terra prometida e a Coopaterra:  garantirmos a compra do aipim e de alguns outros produtos. Nos organizarmos para  fazer conjuntamente um planejamento de produtos.

 Uma perspectiva é passarmos a comprar o shampoo contra piolhos e alguns outros fitoterápicos.

 Sabemos da precariedade de suas condições: seria o caso de acompanhar certas lutas que eles travam por melhor infraestrutura?  Nos esforçamos para envolver os núcleos de Caxias e Nova Iguaçu para que os incorporem como produtores?

 2. Maria Accioly (Humaitá) expressou o desejo de retomar a comissão de  agroturismo, que não tem funcionado.  . As vivências rurais que aconteceram em 2017 foi um novo braço do agroturismo. Mas seria muito bom retomarmos a comissão de agroturismo anteriormente existente, voltada para visitas de um dia a agricultores.

Como exemplo, poderia se visitar o assentamento Terra Prometida, e a comissão de cozinha organizar ali uma oficina de preparo de pratos a partir do aipim. Isto certamente vai ajudar no aumento do consumo do aipim e de sua revalorização.

 3. A ideia é que estas visitas estariam contando com a presença de associada(o)s, que tenham já  um olhar mais técnico sobre a produção. Eles dariam uma assessoria mais técnica ao acompanhamento. Notamos ao longo das vivências rurais, que vários associados têm um forte interesse no plantio e na produção. Para 2018 a proposta é criar uma comissão de acompanhamento à produção. Então nas visitas que ocorrerem ter a representação de integrantes desta comissão. Dione Galvão (Campo Grande) topou estar a frente, entre várias atividades que tem assumido junto a Rede Ecológica.  Os integrantes deste grupo talvez pudessem ser acompanhantes locais de nossos produtores de frescos, que iriam numa visita/mutirão uma vez ao ano, ou quando um produtor iniciasse. Haveria o outro acompanhante que veria o processo de encomendas e entregas, mas a dupla trabalharia de modo integrado.

 4. Ficou claro que com mais frequência do que imaginamos,  os produtores tem excesso de produção. Acreditamos que é muito importante que isto seja explicitado, e mais, registrado, na nossa lista de compras através de um símbolo que anuncie esta situação. As sobras pode ser um mote importante para que trabalhemos seu escoamento juntos, produtores-consumidores, seja através de instituições, ou para associada(o)s.

 5. Tendo claro a importância de nossos produtores de frescos, precisamos voltar a ter o que ensaiamos uma vez no passado:  reuniões presenciais com os produtores, pelo menos uma por ano. Esta seria uma reunião de trabalho , em que cada grupo enviaria um produtor.  Esta reunião seria avisada e combinada com muita antecedência, e seria uma ótima oportunidade dos produtores se conhecerem entre si, e estreitar os laços com consumidores. Aspectos como a questão do estabelecimento do preço, como fica produção simultânea dos mesmos produtos e as prioridades, como aproveitar melhor as sobras, como pensar formas de chegar à frutas, entre outros. E muito importante: como ir estabelecendo compras coletivas para grupos populares.  Discutir isto com nossos produtores pode ser que traga caminhos muito importantes.  Resultado desta reunião seriam acordos que nos regeriam de uma forma mais tranquila ao longo do ano.

 6. A ausência do núcleo Nova Iguaçu durante o Encontro do aniversário nos entristeceu e preocupou, já que nos movimentamos até este território, como forma de prestigiá-lo. Isto aconteceu muito frequentemente no ano de 2017, nas atividades do Programa Campo e Cidade se dão as mãos. E também em 2015, quando aconteceu o I Curso de Formação para a organização de novos grupos de consumo, feito especialmente em Nova Iguaçu em 2015, pensando na formação para um apoio para novos coletivos que possam surgir na região.

 Temos que entender o que isto significa e o que pode ser feito para modificar este panorama.

 Um segundo aspecto preocupando no funcionamento de Nova Iguaçu, é que não avançam nesta especificidade, que todos os núcleos têm, de viabilizar a compra de frescos, num ritmo no mínimo quinzenal, preferencialmente semanal. Assim fica ferida uma das prioridades da Rede. O que fazer?

 Segue a lista de reuniões pensadas, geralmente da comissão gestora/assembleias:

 Janeiro – uma reunião da equipe do Programa Campo e Cidade se dando as mãos

 Fevereiro – reunião da comissão gestora

Avaliação do ano de 2017 e planejamento do ano de 2018

Seria importante que todas as comissões fizessem uma avaliação do que fizeram e do que pensam fazer, especialmente acolhida, finanças, logística, produtores.

A questão da meia mensalidade, a sustentabilidade dos núcleos.

Esta poderia ser uma reunião de 3 horas na cidade do Rio, talvez na Esdi.

 Final de março:  Núcleo Nova Iguaçu: desafios e perspectivas

Reunião de 10:00-16:00 em Nova Iguaçu

O núcleo organiza a reunião, em Nova Iguaçu.

 Maio: Programa Campo e Cidade dando as mãos

Avaliação do ano de 2017 e planejamento de 2018

A interação e parceria com a Amar

O local seria no CAC em São João de Meriti ou em Caxias

Organização da Equipe do Campo e Cidade junto com os núcleos Caxias e Nova Iguaçu

Reunião de 10-16:00 horas

 Junho: Encontro entre produtores da Rede e consumidores

Definição de diretrizes  relacionadas à produção, logística, e finanças.

ESDI – reunião de 10-16:00  com almoço

 Agosto: Noticias da zona oeste: Campo Grande e Vargem Grande

A reunião seria em Vargem Grande

10-16:00

Organização com o núcleo Vargem Grande, local onde seria.

 Setembro: O lixo/obsolescência planejada e as alternativas

Debate organizado em espaço cultural, com exibição do vídeo sobre o assunto.

Reunião de 3 horas, provavelmente no centro do Rio.

 Outubro: comemoração do aniversário da Rede Ecológica

Final de outubro

 Novembro: Noticias do CONSEA-Rio

Avaliação do percurso do CONSEA em 2018

Encerramento do ano

Reunião de 3 horas na Esdi