A partir de uma reunião de várias instituições indignadas com a extinção do CONSEA Nacional, definiu-se a realização de um ato no Aterro que denunciasse esta situação. Aconteceu neste último domingo, 27/01/2019, um dia com muito sol e calor.
Houve a presença de vários representantes de instituições, mostrando a organização em várias regiões da cidade ao redor do tema alimentação. Até uma certa hora houve uma interação informal. Havia uma fileira de mesas no meio do aterro, cheia de pratos vazios, mostrando o quadro atual.
O ato se concentrou em 3 falas: a de ex presidentes do CONSEA Nacional: Emilia Pacheco, Francisco Menezes e Daniel Souza (filho do Betinho), que enfatizaram o retrocesso, a volta do Brasil ao Mapa da Fome e de como já houve outros momentos ali no Aterro, a partir da Ação da Cidadania, em que alimentos foram distribuídos em mesas fartas, em momentos alegres de comemoração…
Falou-se do Banquetaço, que acontecerá em 27 de fevereiro, onde sim, haverá mesa farta e se continuará a discussão sobre segurança alimentar, o que significa a extinção de órgãos como o Conselho, que respostas podem ser dadas pela população, etc.
O protesto finalizou ao irmos todos para as mesas e cantarmos a musica d’O Bêbado e A Equilibrista (e outras), mostrando os pratos vazios.
Depois do encerramento do ato, a Rede Ecológica se reuniu para um gostoso picnic debaixo de árvores frondosas. Estavam presentes Ana Paula, Catarina, Bernardete e Juliana, do núcleo Campo Grande, Francisco Caldeira, nosso produtor de bananas, Silvia Baptista e Ana Santos do nucleo Vargem Grande, Sandra K, Bibi e John, Ruth, Miriam Barreto e Julia, do núcleo Santa, Beto Jansen, Erika, Tania,do nucleo Botafogo Miriam, do núcleo Urca e Marcelle e Edson, do núcleo Grajaú.
Desdobramentos importantes:
A preparação do banquetaço com Ruth Freihof se propondo a fazer a arte de um banner a ser usado neste dia. Foi pensada também a possibilidade de usarmos uma camiseta da Rede, que já existe.
Outro desdobramento é a proposta de rodas de conversa que envolvam núcleo, comunidade próxima, associações que possam ser apoio, fazendo circular de modo mais amplo o tema da segurança alimentar e como nos organizarmos para enfrentar a agenda de retrocessos.
A ideia é que cada núcleo em sua reunião, programe uma roda de conversa neste sentido. Campo Grande já marcou uma roda de conversa a acontecer na Feira Agroecológica de Campo, no dia 16 de fevereiro, de 9h às 12h.