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Relato da reunião do núcleo Humaitá

Segue o relato da reunião de Tania Franco sobre a reunião do Humaitá, que teve a ver com o tema anterior:

“Fizemos ontem uma reunião no Núcleo Humaitá e a questão da votação quanto a adesão à Frente Brasil Popular, parte da pauta, nos deu a oportunidade de trabalharmos a função política da Rede Ecológica, uma vez que a Rede sempre teve clareza dos princípios e convicções que nos movem. Não somos meros “consumidores de orgânicos”: somos pessoas que acreditam que a alimentação saudável é direito de todxs, mas que tem que ser conquistada, assim como é preciso conquistar pagamento digno aos trabalhadores, terra para os agricultores, água pura, florestas íntegras, soberania nacional e tudo o mais com que sonhamos. Mencionamos que seria criado um grupo com as pessoas que apostam na união em torno de um coletivo, a princípio com aquelxs que votaram a favor da adesão, mas que esse grupo estaria aberto para, a qualquer momento, receber novas adesões dos demais cestantes. Informei ainda que está se formando uma comissão para organizar formas de resistência ao avanço neoliberal que se avizinha e que xs interessadxs em compor essa comissão, que atuará dentro da FBP, serão bem vindxs. A luta que travamos em Dezembro de 2015 – vitoriosa – para que o Assentamento Osvaldo de Oliveira, em Macaé, primeiro assentamento sustentável do RJ (onde está sendo implantado um PDS – Projeto de Desenvolvimento Sustentável) não fosse despejado (desalojando assim quase 80 famílias e destruindo uma das mais belas formas de organização popular) foi o exemplo que usamos para mostrar como a ação política da Rede é fundamental. Conseguimos, na época, a adesão de dezenas de entidades ao manifesto que escrevemos e isso se deveu por ter, a Rede Ecológica, conquistado o respeito e a admiração da sociedade civil organizada. Fruto de AÇÃO POLÍTICA CONJUNTA E ORGANIZADA.

Conversamos também sobre o Fundo Rotativo Solidário que está sendo criado (Brígida explicou como está o processo, sob sua responsabilidade) como maneira de organizarmos e potencializarmos as medidas de auxílio aos nossos colaboradores e produtores, uma forma a mais de intervir e transformar a realidade à nossa volta.”50