Reunião relativa a reaproveitamento de embalagens /mutirão em 2/3/2018 – Relato de Miriam Langenbach
Presentes: Bibi (santa), Gustavo (Grajaú) Joana (Humaitá), Miriam (Urca) Sol (Humaitá), Tânia (Humaitá) e com participação de Renata (Casa Anitcha).
O motivo que ensejou esta reunião foi o fato de Joana Freitas, ser deslocada da entrega do Humaitá, assumindo o acompanhamento às embalagens, também contribuindo para a organização do mutirão, a partir de abril.
O que ficou combinado é que ela distribuiria sua carga horária:
- Estando uma vez por mês organizando as embalagens, de modo que no dia do mutirão, esteja garantido o transporte pelos motoristas, junto à carga de produtos.
- Joana no dia do mutirão também estaria presente por algumas horas, para finalizar este seu trabalho, e dar cobertura para necessidades do mutirão, como recolhimento das notas, preparo da infraestrutura necessária para que quem chegue, possa entrar em ação com facilidade.
3.Uma vez por mês ela iria á feira da Glória para ter um contato direto com os nossos produtores, observando, combinando e garantindo a devida destinação, de modo que de modo cada vez mais completo saiamos do plástico. Notamos que vários produtos chegam em sacos plásticos ainda, até filme ao redor de abóbora apareceu!
Reaproveitamento de embalagens
Um primeiro ponto que se viu na reunião, foi a necessidade de haver uma comissão que tivesse representantes dos 4 núcleos da zona sul/norte, de forma a apoiar o trabalho de Joana.
O reaproveitamento de embalagens é um trabalho exigente e complexo, que tem a ver com a restauração de um circuito, que teria seu desembocadouro na destruição do material através da reciclagem, que é algo que não queremos.
Em relação aos núcleos Campo Grande, Vargem Grande, Niterói, Nova Iguaçu e Caxias terá que se entender se eles construíram algum caminho de reaproveitamento. Caso negativo, importante estimular o estudo da volta deste material. é importante que estes núcleos falem de como se organizam neste sentido.
Para construir este novo circuito para as embalagens, tem muitas tarefas:
Examinarmos nossos produtos e suas respectivas embalagens (mapeamento) Maria Accioly (Humaitá) há anos fez este levantamento.
Neste mapeamento se estudar novos caminhos para vasilhames que chegam de longe, não podem voltar. Alguns caminhos já existem, mas eles têm que ser melhor vistos, se atendem as quantidades necessárias de escoamento, e em caso de não atenderem, se ver outros produtores interessados.
Basicamente, no momento estamos vendo as seguintes embalagens:
Ovos – João Pimenta leva para a feira da Glória mas a que produtores chegam?
Vidros de palmito e Aecia – Aprucare /Kuit leva mas as vezes sobra (necessidade de definir outras possibilidades)
Bombonas – circuito que funciona na medida em que Joana traz seus produtos. Ao contrário, haveria necessidade de mais recolhimento de bombonas.
Uma questão importante tem a ver com as caixas de papelão que chegam no núcleo, assim como as caixas de feira. O que sabemos em relação a Santa é que jogam tudo fora; na Urca e Humaitá Antunes leva para o assentamento as caixas de feira. Na Urca as de papelão são encaminhadas à reciclagem. No Grajaú?
Sempre o reaproveitamento e não a reciclagem deve ser a primeira opção. Imaginamos que muitos produtores acabam não tendo acesso fácil a caixas de papelão. Então, será que não poderíamos, pensar em material de caixas de papelão voltarem ao espaço do mutirão e depois à feira da Glória? O contato de Joana com os produtores na feira pode clarear esta questão.
Ficou muito claro que a Casa Anitcha não tem condições de ficar com os vasilhames por um tempo mais longo, na medida em que estão, conforme a combinação original, reservadas 2 estantes para este fim. Consequentemente a cada mutirão todos os vasilhames tem que ser retirados. Pedimos um mês de prazo para organizar esta situação.
Torna-se necessário o contato com os produtores que querem embalagens, para que atendam a exigência de busca-las, ou senão se ver alguma forma a partir da feira da glória. Importante que João Pimenta tem um caminhãozinho que com facilidade pode levar estas embalagens, e ele passa na Casa Anitcha no sábado.
Vai ser importante que cada núcleo através da pessoa que traz o material, faça um registro do que leva, para termos uma noção mais clara de como cada núcleo se coloca em relação ao assunto. Seria ainda importante que uma vez por ano houvesse uma reunião com as pessoas que trazem as embalagens, para que entendam o contexto maior em que se insere, e como está a situação dos encaminhamentos.
Uma vez arrumado o circuito destas embalagens, fica claro que há desafios para o trabalho de Joana e desta comissão, que tem a ver com:
- a) Abastecer com vasilhames produtores como nosso produtor de Bemposta, que manda em potes plásticos sua manteiga, requeijão, e isto poderia ser substituído com facilidade pelo vidro.
- b) A destinação bem feita dos vasilhames dos sucos de uva, que são excelentes, é outro desafio, que esbarra com as orientações da vigilância sanitária.
- c) Organizar melhor os produtos a granel, para que sejam encaminhados para os núcleos e nos núcleos se encontrem formas práticas de busca. Uma alternativa levantada foram sacos de pano, que para quem não tem sua solução seriam vendidos aos consumidores. (obs. Posterior à reunião)Uma proposta de saco de pano está sendo feita por uma associada da Rede (Urca).
Ficou claro que Joana, devido a suas circunstancias de vida, muito desfavoráveis, tem muita dificuldade de vir nas sextas, dia do mutirão. Então ficou combinado que ela viria por um prazo mais curto, (11:30 às15:30) de uma forma experimental. Será feita uma reavaliação do processo em 2 meses.
Ficou combinado um novo pedido aos que trazem os vasilhames: no segundo sábado do mês, seria recolhido nos núcleos e trazido até a sexta-feira subsequente, dando tempo para que joana venha no sábado para arruma-los.
Uma questão a ser ainda resolvida é o acesso a telefone para Joana, que atualmente quase não o tem. Para este trabalho seria importante ela ter esta questão bem resolvida, mas isto implicaria em gastos. Isto terá que ser melhor examinado. Outro ponto é joana ter os telefones das várias pessoas da Rede e dos produtores que estão envolvidos neste processo. (continua na próxima carta).