Dia 20 de março, às 17h, na BiblioMaison, Avenida Presidente Antonio Carlos 58, 11º andar, Centro, a documentarista francesa MARIE-MONIQUE ROBIN, apresentará seu último filme O ROUNDUP FRENTE A FRENTE COM SEUS JUÍZES. A sessão será seguida de um debate em presença da própria cineasta, do diretor SILVIO TENDLER e de SERGIO RABELLO ALVES, assessor da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz.
Autora de O MUNDO SEGUNDO MONSANTO (2008), NOSSO VENENO COTIDIANO (2010), CRESCIMENTO SAGRADO (2014), entre outros, Marie-Monique Robin trabalha há mais de 30 anos com matérias investigativas e recebeu prêmios como o Albert Londres, em 1995, concedido a um documentário sobre o tráfico internacional de órgãos. Em 2004, ela foi aclamada na Europa ao produzir o também premiado ESQUADRÕES DA MORTE: A ESCOLA FRANCESA, sobre a relação do governo francês com ditaduras da América Latina, nos anos 70.
Dez anos após O MUNDO SEGUNDO MONSANTO, Marie-Monique Robin se volta de novo à multinacional e a este glifosato supostamente “mais inofensivo que sal de mesa”, mas considerado genotóxico e cancerígeno pelo Centro Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Circ). Da Argentina aos Estados Unidos, do Sri Lanka à França, a cineasta concede a palavra a pesquisadores e vítimas deste ecocídio de efeitos devastadores (perturbador do sistema endócrino, antibiótico poderoso, quelador de metais). Alguns dos entrevistados testemunharam no Tribunal Monsanto, que aconteceu na cidade holandesa La Haye, em outubro de 2016, onde juízes e vítimas participaram do processo Roundup. Este processo simbólico é o esqueleto de uma pesquisa implacável e emocionante. Além de transmitir uma mensagem essencial: diante da impotência dos Estados, a sociedade civil está escrevendo uma nova história, para responder às agressões das quais ela é objeto.
À luz do simbólico processo de Monsanto, que aconteceu em 2016, Marie-Monique Robin expõe a amplitude do escândalo sanitário ligado ao Roundup, herbicida mais vendido no mundo. Uma denúncia esmagadora apoiada por testemunhos de vítimas e opiniões de especialistas.
ENTRADA FRANCA