Primeiramente foi um grande desafio. Em cima da data de inicio da feira, os organizadores souberam, apesar de todo o acompanhamento que fizeram, que a verba – que viria através do Incra em função de uma emenda parlamentar especifica para o evento para a realização da feira – não iria sair.
Os organizadores resolveram peitar, e realmente parecia que não tinha havido problema: a feira funcionou superbem, em harmonia.
Do ponto de vista da Rede Ecológica, foi a primeira vez que fomos incorporados à feira e isto foi muito gratificante. Tivemos em Carlito Campos do Grajaú (agora, Núcleo Campo Grande) a âncora necessária para que tudo desse certo.
Foi muito legal o revezamento entre as pessoas na barraca, que se dedicaram à tarefa: Daniel, Letícia, Juliana (Campo Grande), Albina, Beth Bessa e Carlito (Grajaú), Beto (Posto Glória), Angela Prado e Kátia Soares (Nova Iguaçu), Diana (Caxias) e Dora de São João de Meriti e Miriam (Urca).
Os Cadernos de Receitas foram um sucesso e foram todos vendidos, assim como os Dvds que contam a história da Rede. Muita gente se interessando em conhecer melhor a Rede e se interessando também pela visita mensal a ser feita no assentamento Terra Prometida.
À tarde do último dia, Bibi Cintrão (Santa) e Miriam Langenbach (Urca) participaram de uma mesa redonda sobre Bens Comuns e a Reforma Agrária. Estavam Marina Santos, da coordenação nacional do MST e Fernanda Vieira, da coordenação estadual do movimento, al m de Vincent do Terre des Liens, da França.
Bibi e Miriam funcionaram como tradutoras e houve também uma rápida fala de Miriam sobre a Rede e a comissão que está se formando em integração com o MST para apoio internacional e nacional ao movimento.