O momento de entrada de um(a) associada(o) é muito importante por possibilitar que as propostas e o funcionamento da Rede possam ser compreendidos, continuados e aprofundados. Ao entrar na Rede, a nova pessoa associada concorda com nossos objetivos e metodologia de organização.
De início, a Rede não tinha um processo de acolhida, focando-se em ter pessoas que se dispusessem a comprar. Mas viu-se que ter momentos em que os novos seriam informados, com diálogo sobre o que é a Rede, seria fundamental para não haver desencontro de expectativas e a proposta pudesse se manter.
Por vários anos um trio ficou a frente da acolhida, que acontecia no cetro, no restaurante Metamorfose, em 2 momentos: um voltado para o contexto político mais amplo em que a Rede Ecológica se insere (ver a apresentação:Agroecologia em contraponto ao Agronegócio), seguido de um segundo encontro com o detalhamento da complexa estrutura da Rede (ver a apresentação: funcionamento da Rede Ecológica). Ao final, a ida a um mutirão mensal dos secos fechava esse ritual de entrada.
Em 2019 mudamos a responsabilidade desse processo, de modo que cada núcleo receba e realize o acompanhamento inicial das novas associações, com uma a duas pessoas envolvidas nisto: uma pessoa da acolhida e uma pessoa da comissão gestora ou coordenadora do núcleo. Seguimos trabalhando uma acolhida em que sejam abordados o contexto político que subsidia a formação da Rede Ecológica, bem como nossa forma de organização, conforme as apresentações indicadas acima. Orientamos as pessoas interessadas em entrar na Rede que estudem as apresentações antes do encontro presencial, preparando-se previamente e, em caso de dúvidas, que sejam dialogadas no encontro presencial. Isto porque como a participação na vida da Rede é algo muito importante, é fundamental a compreensão das comissões e do nosso funcionamento, percebendo como a sua entrada pode fortalecer esse processo nas atividades e funções.