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Relato da reunião da Coordenação de Frescos e Secos

Foi realizada uma reunião da coordenação de frescos e secos, voltada para a organização da comissão de secos. Estavam presentes Bibi, Marcio, Sandra, Rita (Santa Teresa, esta última por zap), Brígida (Vargem Grande), Manoel Belford e Miriam (Urca) e Jana (por zap) pelo Sistema de Pedidos.

Um dos pontos discutidos foi o preço dos fretes dos secos, que tem variado muito de um mês para o outro, com tendência de aumento. Isso faz com que seja difícil prever o preço exatos dos produtos quando lançamos a lista de pedidos, pois o valor do frete só é calculado depois da totalização, às vezes apenas no momento do envio. Foram pensadas algumas alternativas, como colocar na planilha de pedidos um asterisco com um aviso que o preço final pode variar em função do frete e corrigir os preços entre o fechamento do pedido e a entrega. Mas avaliamos que isso daria muito trabalho aos acompanhantes e comissão de pedidos.

A proposta final foi de colocar um custo de frete mais próximo do preço máximo (para cada produto), mas o acompanhante precisa monitorar a cada mês e ajustar. Com isso, alguns meses o frete pode ficar abaixo do previsto e o recurso vai para o fundo de reserva da Rede e em outros meses pode ser preciso tirar recursos do fundo de reserva para cobrir a diferença de frete.

Por conta da discussão sobre o frete, a comissão discutiu também a situação financeira da Rede. Foi lembrado que já faz cerca de 3 anos que a Rede não reajusta o pagamento a seus motoristas, que estão vivendo aumentos sucessivos do combustível. Também não reajusta os responsáveis por entregas, pedidos, finanças. As mensalidades (associação) também estão congeladas. Isto cria uma defasagem complicada para as pessoas que se dedicam à Rede e só é aceito na medida em que há uma compreensão do papel da Rede e das dificuldades que atravessa. Viu-se ainda que o fundo de reserva, formado pelos 3% pagos pelos cestantes em cima do valor da compra, destina 80% dos seus gastos para cobrir núcleos insustentáveis, inadimplências, que continuam existindo.

Algumas propostas foram feitas:
– revigorar as finanças da Rede mantendo a mensalidade mas aumentando a porcentagem de 3 para 5%, pois assim quem consome mais paga mais, sendo mais justo e mais suave, beneficiando muito a Rede.
– aumentar o limite de secos (que está há alguns anos em R$ 500,00), pois assim se estimula um maior consumo. É preciso observar se isso pode sobrecarregar os transportes, mas acredita-se que não porque houve um aumento nos preços dos produtos ao longo desses anos
– uma outra justificativa para o aumento do percentual sugerido seria dar suporte às visitas aos produtores por parte dos acompanhantes ou demais membros da Rede interessados.

Gostaríamos de compartilhar esta proposta com as Comissões Gestora, Finanças e Logística para ver a possibilidade de implementar estas medidas.

A proposta é que as comissões façam os devidos estudos e propostas em relação ao aumento do limite de compras, reajuste para colaboradores e motoristas, capacidade dos carros dos motoristas, etc para que a nova porcentagem entre em vigor a partir de setembro.