Dando prosseguimento à compra do caminhão:
REUNIÃO DA REDE ECOLÓGICA COM O COLETIVO ALAÍDE REIS – 14/AGO/2019
Aconteceu a reunião com o Coletivo Alaíde Reis, do MST Sul Fluminense, no espaço Terra Crioula, com participação de Brígida, Bibi, Miriam e João (pela Rede) e Anselmo, Raoni, Gil, Relma, Josias e Ricardinho pelo Coletivo. O Coletivo é formado por produtores dos assentamentos de reforma agrária Roseli Nunes, Terra da Paz, Irmã Dorothy e pretende abranger um assentamento mais (Vida Nova).
Foi lido, discutido e assinado o termo de compromisso com relação à campanha da compra do caminhão (pagamentos dos empréstimos, formação de um fundo rotativo para o Coletivo Alaide Reis). Eles estão se organizando como uma cooperativa, mas ainda de maneira informal. 25 associados vão cotizar o pagamento do caminhão e isso entra como uma cota de adesão à cooperativa.
Formou-se uma comissão gestora deste fundo, composta por João (Santa), Brígida (Vargem Grande) e Valéria Motta (Botafogo) e por parte da Cooperativa Helma, Gil e Raoni, que irá se responsabilizar pela devolução dos empréstimos às pessoas que colaboraram com a campanha da compra do caminhão.
O coletivo apresentou o EVE – Estudo de Viabilidade Econômica feito por eles e os termos de uso do caminhão.
Tudo isso vai constar como anexo do termo de compromisso, que foi assinado pelos presentes.
Neste encontro foi compartilhada uma reunião que Bibi, Miriam e Tânia franco tiveram com o motorista Antunes, onde ele colocou sua decisão de não ser motorista do caminhão, e sim se preparar para ter seu próprio veículo, através da venda de um galpão que tem na baixada fluminense. Isto está sendo conversado com integrantes do assentamento, mas deverá ser comunicado ao coletivo.
Antunes continuará levando produtos do assentamento Terra Prometida, e atendendo aos núcleos Botafogo e Urca.
Conversamos sobre as entregas do Coletivo Alaíde Reis para a Rede Ecológica. Viu-se que para cobrir o frete será necessário um pedido mínimo de cerca de R$ 600,00 reais. Eles estão tentando aproveitar a vinda do caminhão para outras entregas, em especial para o Armazém do Campo (loja do MST na Lapa).
A meta é que eles façam entregas semanais para a Rede, mas será necessário um período de transição com entregas quinzenais, tendo como meta passar para semanal a partir de novembro, se tudo correr bem.
O Coletivo Alaíde já entrega quinzenalmente cestas da reforma agrária em Volta Redonda (2 grupos de consumidores), em Seropédica e é um dos principais fornecedores das Cestas entregues no Rio, no espaço Plínio Sampaio, na Lapa.
Eles vão passar para a Rede a lista de produtos que já teriam disponíveis para a entrega. A Rede ficou de passar para eles uma lista dos produtos que mais faltam, para ver se é possível que eles cubram esta demanda. E há produtos atualmente fornecidos pelo Brejal que eles talvez possam fornecer, mas será necessário planejar esta transição para avisar às pessoas do Brejal.
Um dos produtos que esperamo que o coletivo forneça é o leite, mas ainda precisaremos ajustar a embalagem e a forma de envio, além de ajustes na produção, para a transição para uma produção agroecológica.
A Rede Ecológica ficou de conversar com os restaurantes Metamorfose e Navegador (da ecochef Teresa Corção) para estudar a possibilidade deles trazerem produtos para estes dois restaurantes, que funcionam no centro.
Conversamos também sobre a organização de uma visita ao Coletivo Alaide Reis, voltada principalmente para as pessoas que ajudaram a financiar o caminhão. A proposta é que seja em novembro e tenha a opção das pessoas irem e voltarem no mesmo dia ou pernoitarem no assentamento.
Os presentes assinaram o termo de compromisso, e a comissão gestora do fundo terá uma reunião em breve, inclusive para ver bem as conotações de economia solidária que esta proposta traz.
Foi uma reunião muito harmoniosa e produtiva!
Segue o link do termo de compromisso e foto da reunião
https://drive.google.com/file/d/1q7qBfEFkL8RKV5IMSDIu8VkxwuZjRJ_n/view