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Um pouco da história que não está nos livros didáticos. E Entenda de onde veio o apoio a Hitler e o nazismo.

Quem apoiou e ajudou Hitler e o nazismo foram as grandes empresas capitalistas, e até alguns setores religiosos.

Há documentários sobre Hitler onde as pessoas dizem que ele era um louco que levou o mundo à guerra onde morreram 50 milhões de pessoas. Fica a impressão de que ele fez tudo isso sozinho, sem ajuda de ninguém, com aquela voz rouca e gestos teatrais. Ingenuidade, ele foi apoiado e ajudado por muita gente que tinha poderosos interesses econômicos, políticos e sociais a defender.

Com Trump, atualmente, acontece a mesma coisa, ele não saiu do nada, milhões o apoiam e concordam com suas ideias, racistas, discriminatórias e excludentes para tirar proveito. Certamente Hitler tinha seus desequilíbrios psicológicos que “ajudaram” na sua carreira mortífera e desumana contra comunistas, judeus, ciganos, intelectuais, homossexuais, negros, deficientes físicos e mentais, Testemunhas de Jeová, etc, pois queria criar uma “raça pura”.

Mas Hitler precisou de armas, munições, roupas, fábricas, dinheiro, matérias primas, produtos químicos, veículos, aviões, tanques, combustíveis, construir campos de concentração, etc, para realizar os seus objetivos. Onde e com quem Hitler conseguiu recursos, milhões, para tudo isso? No texto abaixo vc vai saber!

“Os amigos de Hitler têm memória fraca, mas a aventura não teria sido possível sem a ajuda que recebeu deles.

Da mesma forma que seus colegas Mussolini e Franco, Hitler contou de saída com o beneplácito da Igreja Católica.

Hugo Boss vestiu seu exército.

Bertelsmann publicou as obras que instruíram seus oficiais.

Seus aviões voavam graças ao combustível da Standart Oil e seus soldados viajavam em caminhões e jipes da Ford.

Henry Ford, autor desses veículos e do livro O judeu internacional, foi sua musa inspiradora. Hitler agradece condecorando-o.

Também condecorou o presidente da IBM, a empresa que tornou possível a identificação dos judeus.

A Rockfeller Foundation financiou pesquisas raciais e receitas da medicina nazista.

Joe Kennedy, pai do presidente (John Kennedy), era embaixador dos Estados Unidos em Londres, mas parecia embaixador da Alemanha. E Prescott Bush, pai e avô dos presidentes, foi colaborador de Fritz Thyssen, que pôs sua fortuna a serviço de Hitler.

O Deutsche Bank financiou a construção do campo de concentração de Auschwitz.

O consórcio IGFarben, gigante da indústria química alemã, que depois passou a se chamar Bayer, Basf ou Hoechst, usava como porquinhos-da-Índia os prisioneiros dos campos, e além disso os usava como mão-de-obra. Esses operários escravos produziam de tudo, inclusive o gás que ia matá-los.

Os prisioneiros também trabalhavam para outras empresas, como a Krupp, a Thyssen, a Siemens, a Varta, a Bosch, a damier-Benz, a Volkswagen e a BMW, que eram a base econômica dos delírios nazistas.

Os bancos suíços ganharam um dinheirão comprando de Hitler o ouro de suas vítimas: as jóias e os dentes. O ouro entrava na Suíça com assombrosa facilidade, enquanto a fronteira estava fechada a sete chaves para os fugitivos de carne e osso.

A Coca-Cola inventou a Fanta para o mercado alemão em plena guerra. Naquele período, também a Unilever, a Westinghouse e a General Eletric multiplicaram seus investimentos e seus lucros na Alemanha. Quando a guerra acabou, a empresa ITT recebeu uma indenização milionária porque os bombardeios alemães tinham atingido suas fábricas em território alemão.”

Como acreditar em governantes brasileiros que afirmam ser o nazismo um movimento de esquerda diante da lista acima? Essas empresas apoiaram Hitler exatamente porque ele era anticomunista e de extrema direita. E ainda por cima querem tirar História do currículo escolar brasileiro para que as mentes aceitem informações deturpadas que imponham o conformismo individual e social.

(texto extraído de , L&PM Editores, 2ª edição, Porto Alegre, 2009, ps. 282/283)