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Balanço do ano de 2019 - 2ª parte

(Veja aqui a 1ª parte do nosso Balanço de 2019)

Passemos para outra área de atuação da Rede Ecológica, a área 3 – Comunicação e Formação, em que vimos iniciativas importantes:
No CAC – Centro de Atividades Comunitárias – em Coelho da Rocha, São João de Meriti, 2019 foi um ano de consolidação de um trabalho de educação alimentar e ambiental já iniciado anteriormente. Em todas as festas da escola a Rede teve uma participação que viabilizou alimentos saudáveis, especialmente sucos feitos de frutas do pp quintal, pratos a partir do aipim e das PANC´s.
A eliminação dos descartáveis estava na mira o tempo todo, e vai caminhando com idas e vindas.
Costurando este trabalho junto com Adriana Camargo (São João), diretora do Centro, estava Milca Colombo e Beth Bessa (Grajaú) acompanhada por Dora e Jussara (São João) e Bibi Cintrão (Santa).
O quintal que nos encanta tanto no CAC foi sendo cuidado e desenvolvido com a dedicação de Rafael Moura (São João), e apoio de Zolmir Figueiredo, tendo organizado pequenos mutirões.
Ali também está começando a se estruturar um trabalho com mulheres a partir de reaproveitamento de retalhos, coordenado por Jussara Rocha (São João).
São João é um núcleo pequeno, o menor da Rede, que ainda não conseguiu crescer, mas em que todos os associados tem ações muito relevantes dentro do espírito da Rede.

Ainda na área 3, temos a comissão de reaproveitamento de nossas embalagens, desfazendo o circuito habitual do descarte no lixo, e instalando uma dinâmica reversa, em que há um novo e continuo aproveitamento das embalagens por parte dos produtores, não necessariamente os da origem. Com afinco Sol Libman(Humaitá), acompanhada por Thais Schneider e Luiza Mizarela (Humaitá) estão estruturando o reaproveitamento dos vidros de palmito pelo laticínio de Bemposta. Estava faltando a tampa do vidro que seja resistente, e o grupo resolveu a situação a partir de suas pesquisas. As caixas de ovos são muito desejadas pelos produtores, e fica como desafio futuro eliminarmos caixas de isopor e viabilizar caixas de papelão ou plástico para os mesmos.

Ainda na área 3, o lindo trabalho coordenado por Bibi Cintrão, Beth Bessa, Ana Santos e a chef Teresa Corção junto às mulheres do assentamento Terra Prometida e de Vargem Grande, de formação em relação a práticas culinárias a partir de produtos locais, especialmente o aipim pensando sua comercialização. Já iniciamos com o bolinho de aipim que a Rede está consumindo!

E quem pode esquecer o evento dos queijos – o Degustapapo realizado em Santa no espaço Raízes, que juntou nossos produtores de queijo de uma forma inesquecível. Créditos para Bibi Cintrão João Cândido e Marcio Rangel, todos de Santa, além dos produtores Paulo Bittar e Ronivon dos Laticínios Bemposta, com a presença ainda dos queijos da serra da Canastra. Foi um momento altamente prazeroso e educativo!

E não podemos deixar de mencionar o estreitamento da nossa interação com a Casa Anitcha, assumindo o Grajaú neste ano um protagonismo na Feira do Desapegue-se organizada pela Casa Anitcha. Estavam a frente, Flávia Salazar, Carlos Campos, Cida e Beth Bessa,realizando inclusive uma roda de conversa no Festival do Desapegue-se.

Ainda na área 3, as cartas semanais estão não só com um novo visual, lindo, mas um trabalho de redação e estruturação muito mais interessante. Isto viabilizado pela comissão, integrada por Flávia Salazar (Grajaú), Eva Ferreira (Humaitá), Juliana Guimarães (Campo Grande) e Miriam Langenbach (Urca).

E conseguimos em 2019 fechar a categorização das nossas Cartas Semanais, referentes aos anos 2019, 2018 e 2017. Um feito buscado há tantos anos! Com isto temos agora nossa história cada vez mais em nossas mãos! Mas é muito importante que toda(o)s leiam ler as cartas!

O trabalho de categorização das cartas tem sido coordenado por Beto Jansen (posto Glória), Eva Ferreira e Miriam Langenbach, tendo contado em 2019 com o apoio de Lélia Silva (Campo Grande), Letícia, Lívia (Urca) e Priscila.

Ainda na área 3 temos nossa Ruth Freihof (Santa), com os lindos trabalhos visuais que acompanham nossa história, e que levou a experiência da Rede para a pequena cidade mineira Caldas, num seminário sobre consumo consciente.

A Rede também apresentou-se junto ao Fórum da Economia, da Funcionalidade e da cooperação da COPPE, focando bastante no reaproveitamento, através de Flávia Salazar e Thais Schneider.

E com destaque todo especial, a Rede Ecológica esteve presente no Fórum Comer Local Agir Global em Burkina Fasso, através de Sandra Kokudai (Santa) e Leila Xavier (São João), promovido pela ONG francesa Amar, onde elas tiveram a oportunidade de compartilhar nossa experiência de produção e consumo locais. Para este evento Leila dirigiu um vídeo sobre a relação campo-cidade dentro do Rio de Janeiro, apoiado por Ana Galizia (Santa). Este vídeo deverá ser lançado em breve.

Também um vídeo abordando uma das visitas ao assentamento Terra Prometida.

Finalizando a área 3, a pegada ecológica, velho sonho que está se tornando realidade, tocada por todos os núcleos a partir da coordenação de Yana Moisés, ex-associada que está retornando (Vargem Grande), e que envolveu seus alunos Flavia Tostes, Nicole Araujo, Thalles de Souza e Larissa Drummond, tendo contado com o apoio de Rodrigo Cotrim (Niterói) e Flávia Salazar (Grajaú). Importante destacar o apoio dos seguintes representantes de núcleos: Campo Grande (Amanda Rocha); Caxias (Giovanna Vicentini); Grajaú (Gabriel Moraes); Humaitá (Diogo Antunes); Niterói (Olga Loureiro); Nova Iguaçu (Shirlene Garcia); São João de Meriti (Adriana Camargo); Santa Teresa (Thais Rocha); Urca (Solange Braga, Marinete Merrs e Dario Puertas); Vargem Grande

(Claudete Oliveira).

Em realidade a pegada é o primeiro passo para trabalharmos de modo mais sistemático a questão do boicote. Assunto que voltou forte depois do que vimos que está acontecendo na Amazônia.

Leia aqui a 3a e última parte do Balanço de 2019.