João Cândido (Núcleo Santa) escreve:
Em julho de 2019 foi adquirido o VUC – Veículo Urbano de Carga, um pequeno caminhão com o recurso arrecadado. O Coletivo Alaíde Reis estabeleceu uma série de condições para a utilização do caminhão, visando a sua viabilidade econômica e sua manutenção. Para tal constituiu um “caixa do caminhão” que separava parte do frete para a manutenção e a depreciação do equipamento. O caminhão vinha operando nas entregas para a Rede Ecológica, Armazém do Campo, Terra Crioula, PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar em Piraí, e outros eventos.
Em novembro o caminhão apresentou um problema no motor. Como é um veículo com mais de 1
0 anos de uso, verificou-se a necessidade de retífica do motor. Como o valor do orçamento foi muito alto, a coordenação do Coletivo Alaíde Reis resolveu submeter a outra oficina para ter uma segunda opinião. No momento estão aguardando o valor final do orçamento para verificar se o “caixa do caminhão” será suficiente para fazer frente a esta despesa inesperada.
O Coletivo vem enfrentando seus desafios de organização e conta hoje com 21 famílias que mantém a cotização para o fundo solidário, com a finalidade de retornar o empréstimo para o caminhão e financiar projetos futuros. Os valores vêm sendo devolvidos às pessoas que fizeram os empréstimos dentro dos prazos que os próprios credores ofereceram. O planejamento destes retornos e a gestão do Fundo vem sendo feita pela comissão gestora. Até o momento todos os compromissos foram honrados.
Várias formas de levantamento de recursos foram
discutidas nesta conversa, entre elas a realização das visitas que a Rede pode apoiar, que, além de ser um momento excelente para aproximar os associados da rede com as famílias agricultoras, pode gerar uma fonte de renda extra.
Em breve daremos mais notícias sobre estas visitas que ainda estão sendo organizadas junto à coordenação da Regional Sul Fluminense do MST.
Um abraço a toda(o)s,
João Cândido – Núcleo Santa da Rede