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Com vocês, notícias de outro território, a AMAR, na França

Amar, nossa parceira há vários anos, organizou entre março e julho uma vaquinha virtual para nossa campanha e arrecadou

2500 euros! Desse montante, foram repassados à Rede 1700 restando ainda 800 euros a receber. Algumas curiosidades e informes:

– um único parceiro da Amar contribuiu com 700 euros nessa vaquinha virtual;

– está em curso um projeto para arrecadar 1300 euros junto ao conselho Regional da Bretanha, região da França onde está situada a sede da Amar (estamos aguardando a resposta);

– o direcionamento dos montantes provenientes da AMAR tem sido o assentamento Oswaldo Oliveira e o CAC.

Além das ações voltadas aos territórios, a Amar tem sido parceira na luta em defesa do quilombo Campo Grande.

No começo de agosto de 2020, a Rede Ecológica compartilhou com a Amar a situação dramática vivida pelo Quilombo de Campo Grande em Minas Gerais. Já há dois anos atrás, a Amar tinha se mobilizado, em conjunto com a Rede Ecológic,a em apoio ao acampamento – já naquele momento ameaçado de despejo – , buscando assinaturas de organizações parceiras na França dispostas a reforçar a denúncia contra esse despejo. Essa mobilização ocorreu no mês de agosto, quando as atividades param e as pessoas estão de férias, o que requereu um grande esforço e empenho. Ainda assim, 12 organizações parceiras ao total assinaram a carta (Amar, Brin d’Herbe, les CIVAM Bretagne, FR MJC Bretagne, Clic ta Berouette, Terre de liens, Comité des Amis des Sans Terre du Brésil, Jardins du Monde, le collectif Brésil, Ingalañ, Terra Libra, le réseau des AMAP d’Armorique et la Confédération paysanne 35), além do senador Joël Labbé.

Nessa ação, segundo nos passaram, a Amar buscou melhorar o seu sistema de resposta a emergências, realizando um grande trabalho de atualização e ampliação de parcerias institucionais e individuais, adicionando à sua lista de contatos:

– políticos eleitos em nível local, regional, nacional ou até de União Europeia que lutam contra esse tipo de injustiça de modo a poder acioná-los rapidamente

– pessoas da sociedade civil como engenheiros agrônomos, pesquisadores, personalidades do movimentos altermundialistas que também são sensíveis a esses temas e que serão contactados em uma próxima ação.

– jornalistas atuantes na imprensa francesa ou correspondentes locais das redes de informações francesas e/ou europeias.

Embora todo esse trabalho de mobilização requeira tempo e dedicação, a Amar acredita que esse apoio internacional vale muito a pena, sendo cada vez mais importante e necessário diante do agravamento da situação sociopolítica no Brasil.