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Reunião de maio da comissão gestora

Reunião da comissão gestora de maio

Relato da reunião da Comissão Gestora realizado por Bruno Aguiar e Martina

 Data: 11/05/2021

Presentes: Bruno (Santa Teresa), Martina (Santa Teresa), Elaine (Niterói), Marinete, Gabriel (Vargem Grande), Bibi (Santa Teresa), Elizabeth (Grajaú), Beto (Posto Glória), Luiza Mizarela (Humaità), Leticia Ribeiro (Campo Grande), Davi Rodrigues (Humaità)

 

1) Logo da Rede Ecológica 20 anos

Todos gostam da logo: linda, colorida e alegre. Parabéns ao trabalho da Ruth!

Sugestões:

  • Aclarar melhor o número “2” porque pode ser confundido com o número “1”
  • Reconsiderar a fonte da escrita interna porque a leitura fica prejudicada quando utilizarmos a logo em dimensões reduzidas, a exemplo do tamanho em uso na carta semanal.

Nas redes sociais houve uma notícia que acompanhou-se de uma versão anterior da logo, sempre criada para celebrar os 20 anos da rede. Tem outra fonte e mesmo em tamanho menor é possível ler com qualidade.

  • Pensar a nível gráfico se podemos destacar melhor o “2” como desdobramento dos braços das pessoas na logo.

Sobre o uso da logo consideramos uma marca significativa, um grande feito e é bom utilizá-la de forma ampla: na carta semanal, em todas as notícias da rede a exemplo do site e das redes sociais, inclusive a adotando como foto do perfil.

 

2) Formulários a serem preenchidos

Os gestores de cada núcleo precisamos reforçar as orientações para preenchimento dos formulários, especialmente o dedicado aos produtores junto de seus acompanhantes.  Sugere-se que os gestores encaminhem novamente a comunicação que foi transmitida no grupo da gestora, lembrando o prazo e compondo uma listagem para vermos quem fez e quem está faltando, seja do formulário para os produtores, seja para cada cestante, seja o formulário específico para as mulheres.

Considera-se que a mensagem com os links ficou bem clara, fácil de entender e de preencher. Texto da mensagem:

  1. Toda(o)s associados vendo sua composição familiar e a interação com a Redehttps://forms.gle/Yst3MSmmVZpCDjmc6
  2. Todos nossos produtores, com foco nas mulheres e na pandemia, vendo as questões vividas, as soluções encontradas e os impactos. https://forms.gle/E2SGt4U2Yu6kDnwP6
  3. Os 7 territórios da Campanha vendo também estas perguntas https://forms.gle/ZGEE1mEoxQhTy3eX6
  4. As associadas da Rede, colocando as mesmas questões.

https://forms.gle/dJ4pkdRi27VQSuge9

 

Para facilitar a cobrança dos gestores em cada núcleo, sugere-se partilhar na gestora o estado da arte desse preenchimento, baixando do google form a listagem das pessoas que já responderam. Isso permitiria mensagens bilaterais já que algumas pessoas não olham sempre o grupo whatsapp.

O prazo limite, inclusive para o primeiro formulário que inicialmente tinha prazo 11/05, é o de 15/05. Não podemos passar desta data porque as informações precisam ser trabalhadas e apresentadas até o final do mês.

Para melhor entendimento esclarece-se o público de cada formulário:

  • 1: para todos/as os/as associados/as
  • 2: para os/as produtores/as, com o apoio de seus acompanhantes
  • 3: para os territórios, sem necessidade de cobrança então dos gestores nos núcleos
  • 4: as mulheres.

Podemos dar um prazo maior para o primeiro formulário que tinha prazo 11/05, mas sem passar do dia 15 porquê precisamos trabalhar os dados e apresentar até o final do mês.

Relata-se uma dificuldade no preenchimento da data do formulário N.2 quando é feito pelo telefone: é necessário clicar no ano para alterar o ano de 2021 que aparece primeiro.

Esclarece-se que no formulário N.1 podem ser incluídas até 5 pessoas entre as pessoas do núcleo familiar representado pelo/a cestante que está respondendo o formulário. Neste sentido apenas a pessoa responsável pelo núcleo familiar deve responder o formulário.

Reforça-se também a necessidade de resgatar o número de cestantes total em cada núcleo (para este fim, é importante considerar os/as 2 representantes em caso de associações partilhadas), desagregando quantos homens e mulheres participam.

Para qualquer duvida, podemos consultar diretamente Beth.

 

3) Fundo rotativo

Bibi e Beto apresentam o histórico e o momento atual do Fundo Rotativo da Rede.

Desde o início a rede organiza pequenos empréstimos. Quando começou o Programa Campo e Cidade se Dando as Mãos na Baixada Fluminense começamos a organizar os empréstimos num fundo de caixa.

Antes às vezes os empréstimos saiam do fundo da rede, vinculado ao 3%. Com o caixa do programa tivemos um fundo próprio rotativo (Bradesco) para separar esta iniciativa dos recursos da rede. Ocorreu uma estruturação melhor de seu funcionamento: as pessoas que solicitam empréstimo precisam encaminhar uma carta justificando e informando como irão pagar. Em 2019 também houve uma campanha de empréstimo separada do fundo para a compra do caminhão do coletivo Alaide: uma parte dos recursos foi em forma de doação e outra parte de empréstimo/investimento.

 

No ano passado, com o começo da Campanha, teve pouca atividade e o fundo ficou como fundo de crédito. Este ano começamos a pensar novamente o que fazer com isso. Refletimos também se reorganizá-lo como fundo para Campanha mas não contemplaria a demanda dos motoristas por exemplo, que sempre foi muito importante. Decidimos então que fosse considerado como um fundo disponível para a rede como um todo.

 

Alguns critérios sobre quem pode acessar ao fundo são: o vínculo com a rede e o desempenho de alguma função. A maioria dos empréstimos foram pagos através dos serviços prestados pelos beneficiados/as, descontando então o empréstimo dos valores que seriam pagos pelos serviços, a exemplo dos motoristas. De fato, é como se estivéssemos adiantando este pagamento. Isso poderia funcionar também com as demandas de empréstimos para aquisição de equipamentos por parte dos/as produtores/as.

Ressalta-se que a rede já movimentou aprox. 60.000 R$ como empréstimos, um volume significativo, e nunca houve inadimplências, também por conta dos critérios e do vínculo/relação própria da rede com os/as beneficiados/as. Ressalta-se também que quando os empréstimos são mais individuais também tem um impacto no coletivo, apoiando por exemplo a preparação de mais terras com outros implementos como ocorreu no Terra Prometida quando da aquisição do camião.

 

Atualmente o fundo conta com aprox. 13.000 R$ mas com as demandas já aprovadas o saldo será de aprox. 3.000 R$. A solicitação pendente é a do Marcio (18.000 R$) e por ser um montante elevado estamos levantando nossa capacidade. Para isso foi estruturado um cadastro para levantar quem estaria disposto em realizar empréstimos, de forma geral para o fundo, ou seja não se limita apenas à solicitação de empréstimo do Marcio. O formulário solicita basicamente nome, valor (sendo o mínimo 500 R$) e os prazos da devolução destes recursos (entre 6 e 24 meses, podendo, porém, prorrogar caso seja de interesse da pessoa.) O empréstimo será devolvido com os juros de acordo com a taxa de poupança, entendendo que é viável para quem pede o empréstimo enquanto garante um retorno mínimo para os/as associados/as que emprestam.

Os recursos irão ser solicitados apenas se precisarmos quando da aprovação de alguma demanda de empréstimo, até porque os juros da poupança se geram com o empréstimo. Serão definidos alguns critérios para seleção dos/as associados/as que se disponibilizaram.

Para além do Marcio, o João também sinalizou necessidade de empréstimo caso volte a realizar serviços de transporte (seriam aprox. 15.000 R$). Outra demanda é do Antunes, mas não pode ser resolvida com o fundo considerando que ele não tem condição de devolver. Por parte dos produtores houve uma demanda de aquisição de ovoscopio. No geral não há agora demandas estruturadas/pendentes para além do Marcio e nisso precisamos considerar que o fundo não é tão divulgado.

 

Há a proposta que o Fundo Rotativo se constitua como uma Sub-comissão da Comissão de Finanças e que seja vinculado à Comissão Gestora. Foi definido que quando se trata de um valor pequeno e tendo recursos no caixa, não seria preciso passar por uma instancia maior. No entanto, quando o valor é maior será preciso realizar consultas.

 

Há outras questões que estão sendo pensadas:

– Como casar os empréstimos com uma rede de apoio, a exemplo de mecânicos e outras competências disponíveis

– Estudar melhor a plataforma digital e-dinheiro, não vinculada a bancos, para movimentação financeira, que funciona sem taxas desde que ocorra dentro da plataforma. Neste sentido, considera-se que não é apropriada para o fundo rotativo pois a pessoa que pega emprestimo precisa sacar logo o dinheiro e para isso é cobrada uma taxa. Mas podemos pensar melhor se há como aderir na rede. A partir desse ponto debate-se sobre a moeda social, tecnologia social que permite que os recursos circulem e beneficiem apenas no coletivo.

 

Encaminhamentos:

– Todo mundo concorda no novo nome “Crédito Rotativo Solidário” e aprova a iniciativa do cadastro, sinalizando já na gestora bastante adesão.

– Para encaminhar o cadastro do fundo rotativo nos núcleos sugere-se esperar o prazo limite para preenchimento dos formulários para não sobrecarregar os cestantes.

– Encaminhar para CG o questionário para cadastro e o texto que acompanharia a comunicação. A CG deverá avaliar até dia 16/05 e depois os gestores ficam responsáveis para repassar aos núcleos.

 

Link texto de divulgação do “Crédito Rotativo Solidário”

https://docs.google.com/document/d/1d1U5TK58pnkpA9t9gqBoHk-A5qwiGyWP0rv0XZ7U1Co/edit

 

Link formulário para cadastro de investidores solidários:

https://forms.gle/tKAJPdvuuEyLYZzr9

 

4) reuniões de acolhimento

Sobre esse ponto de pauta sentimos a necessidade de tratar ele de forma mais ampla na próxima reunião com a presença da Miriam. De forma geral algumas/ns gestoras/es partilham algumas discussões tidas com a Miriam para passar para o grupo o ponto central da reflexão proposta: precisamos esclarecer como nos deveríamos apresentar enquanto Rede Ecológica, observando que na acolhida por exemplo nos apresentamos como movimento social: somos um movimento social ou somos um grupo de compras coletivas autogestionárias agroecológicas  parceiros de movimentos sociais? Nossa abrangência não é tão grande como a de um movimento social, nem nossa participação política corresponde a um movimento social: não temos grande capacidade de mobilização e é de forma geral é “pontual” sobre alguma temática específica.

Socializam-se então alguns pontos de vistas:

  • Entende-se que a discussão deveria partir dos princípios, conceitos etc que caracterizam um movimento social. Não somos um movimento social, somos parceiros: gritamos e chegamos junto dos movimentos sociais.
  • Partilha-se da preocupação de não nos apresentar para os novos cestantes algo que não temos alcance, importante reequilibrar isso na acolhida. Mas também rever a página da rede.
  • Houve um certo momento em que a Rede em Assembleia se reconheceu como movimento social. É bom este momento para voltar a debatermos isso.

 

5) Coordenação próximas reuniões da Gestora

Os núcleos que já organizaram as reuniões são: Grajau, Urca, Caxias, Niterói e Santa.

Define-se que a próxima reunião será sob a responsabilidade de Campo Grande e ocorrerá no dia 8/06.

Ficam por definir seu turno os núcleos Humaitá, Vargem Grande e São João de Meriti