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Reunião da Comissão Gestora da Rede Ecológica realizada em 08/06/21

Relato de Gabriel Kalegano

Estavam presentes na reunião:

Bruno Aguiar (Santa) – Beth Bessa (Grajaú) – Elaine Aderne (Niterói) – Katia Oliveira Soares(Nova Iguaçu) – Gabriel Kalegario (Vargem Grande) – Letícia Ribeiro (Campo Grande) – Luisa Mizarela (Humaitá) – Marinete Merss (Urca) – Miriam Langenbach (Urca) – Paulo Roberto Jansen (Urca) – Sandra Helena (Caxias) – Sandra Kokudai (Santa) – Sol Libman (Humaitá) – Thais Schneider (Humaitá).

1) Apresentação da comissão de retornáveis

Compõem a comissão: Sol, Marinete, Ana, Thaís e Luisa.

(E cada núcleo tem 01 responsável).

Principais objetivos da comissão são atuar nos “três R’s” na REDE (Reduzir, Reaproveitar, Reciclar); rumo ao lixo zero; e reduzir os custos dos produtores. É um trabalho de educação ambiental, no sentido de mudar uma cultura, que é especialmente importante.

  • Foi feito o mapeamento dos produtos com embalagens que poderiam ser reaproveitadas. Algumas retornam para os próprios produtores e outras estão sendo remanejadas para outros, fazendo assim a substituição de vasilhames plásticos na direção do reaproveitamento.

 

  • Necessidade de que os produtores tenham um estoque das embalagens para reaproveitamento, assim não faltariam para repor. Marinete levantou que talvez a REDE possa investir e comprar embalagens para os produtores.

 

  • Necessidade de encontrar um destino para as garrafas de vidro de sucos e vinhos. (obs.: no interim, o território do CEM, integrante da Campanha Campo e Favela de mãos dadas, já expressou seu interesse em receber garrafas, que usa para diferentes fins, tais como na construção, para tinturas, sementes, etc.)

 

  • Necessidade de que, futuramente, exista um controle maior sobre a quantidade de embalagens que os núcleos devolvem, percebendo mais a participação neste processo de cada núcleo.

 

  • Foi destacado como no período de pandemia, os trabalhos da comissão sofreram certa interrupção, mantendo-se num mínimo, e contando para tal com a contribuição dos motoristas Márcio e Everaldo, além de João Ribeiro, a partir do espaço do mutirão.

2) Substituição na Comissão de Logística

Paulo Roberto Jansen precisará sair da comissão e há a necessidade de encontrar um substituto(a) até AGOSTO. Também é preciso avaliar a possibilidade de um novo local com mais infraestrutura.

  • Atualmente a comissão funciona em sistema de revezamento (sem remuneração), aonde aos sábados uma pessoa chega à feira da Glória (horário de 6 às 8 da manhã) para receber e organizar os produtos com os motoristas. Em contrapartida, a pessoa presente (da comissão da logística) já leva os seus pedidos para casa.
  • Beto relatou a necessidade de uma melhor infraestrutura: atualmente não há cobertura contra chuva, as caixas precisam ficar no chão e junto a circulação de pedestres. Também há uma preocupação com a segurança das pessoas e dos produtos.
  • Discutiu-se a possibilidade de arrumar um toldo para cobertura, lonas para cobrir as caixas e paletes de madeira para o chão. Mas o armazenamento desse material seria um problema (talvez pudéssemos contar com o auxílio de algum feirante). Mas também seria um problema obstruir a passagem das pessoas e entrada dos prédios em frente com a estrutura.
  • Ideal seria um espaço como um galpão ou casa, onde cada motorista tivesse chave para poder deixar os produtos e fechar. Melhor ainda se o local pudesse funcionar não só como recebimento, mas também como o local de mutirão.
  • Há uma possibilidade de local, uma quadra na Rua Pinheiro Machado, embaixo do viaduto. O uso do espaço custaria R$ 200,00 por mês. Mas as condições de segurança do local não parecem muito boas.
  • Dependendo do novo local, seria preciso alguém para receber os produtos durante a madrugada, com uma remuneração de R$ 500 por mês.
  • Sandra Kokudai (da Comissão de Finanças) manifestou preocupação com o aumento de despesas da Rede, caso o sistema de remuneração da comissão de logística retornasse e fossem assumidas novas despesas com aluguel de espaço e pessoa para receber durante a madrugada. Será preciso avaliar um reajuste nos valores das associações e talvez usar o fundo de reserva para essa mudança da logística nos primeiros meses, caso ocorram as mudanças.

Foi alertado por alguns gestores o risco de um aumento da associação neste momento tão difícil.

3) Como nos denominamos: Grupo de compras coletivas x Movimento social.

Não houve tempo hábil para a discussão, o assunto retornará na próxima reunião da CG.

Pautas para a próxima reunião:

– Como nos definimos: somos um grupo de compras coletivas ou de consumo consciente ou um Movimento social?

– novo momento para a comissão de logística poder ver os vários aspectos envolvidos em seu trabalho