Esse mês estão entrando na chamada bimestral os produtores do “Jardins da Terra”, que estão oferecendo chocolates “Tibinoá”. Alguns núcleos receberam uma prova do chocolate há poucos meses atrás e agora estamos fazendo uma experiência de pedido para toda a Rede. Caso tenhamos pedidos em um volume adequado, que demonstre interesse das/os cestantes na permanência destes produtores, eles serão efetivados.
Quem tiver interesse pode visitar o site dos produtores em www.jardinsdaterra.org, e também darei algumas informações abaixo nesse texto. Nosso contato é o Gustavo Castro Alves.
Os chocolates que chegaram para degustação vieram em barras de 75 g duplamente embaladas em um saquinho de celofane e uma embalagem de papelão reciclado, mas visando reduzir custos e aumentar a sustentabilidade as entregas para a Rede serão feitas no formato “quebradão”, que é uma barra de chocolate maior que quebra em pedaços irregulares. O volume mínimo fornecido será de 500 g, embalados em sacos de papel de pão. Caso as/os cestantes ainda achem muito, podem se dividir internamente nos núcleos.
Os chocolates serão transportados da Bahia em isopores, visando garantir sua conservação.
A Jardins da Terra é uma pequena empresa composta por quatro pessoas além de uma parceira Chocolatier que a partir de plantações de cacau de reflorestamento na Bahia está tentando viabilizar uma produção de chocolates e entrar no mercado. O princípio da empresa é cultivar, produzir e comercializar os produtos – da floresta ao chocolate. Eles se definem como uma start-up social de reflorestamento agroecológico regenerativo, que através de um sistema comercial diferenciado busca transformar consumidores em investidores diretos em projetos de reflorestamento. A Tibinoá Chocolates é sua primeira linha de produtos, resultado da combinação entre o conhecimento local da cultura do cacau e de estratégias de reflorestamento agroecológico regenerativo. O Sul da Bahia é único na produção de chocolate fino ao mesmo tempo em que abriga uma incrível biodiversidade, sendo local ideal para iniciativas de reflorestamento em sintonia com o cultivo do cacau, uma região que pode abrir caminhos para uma cultura florestal baseada em agroecologia regenerativa. O cacau é produzido na Vila Tibina, em uma antiga fazenda de cacau em Serra Grande, na Bahia, na fronteira do Parque Estadual do Cunduru. O trabalho é feito com gestão de cadeias de produção em pequena escala e de origem única, utilizando no cultivo somente adubo verde e biomassa, pó de rocha natural, microrganismos eficazes e biocaldas. Seu modelo comercial é baseado no “lucid trade”, o que implica em ter todos os custos de produção e valores públicos, com o propósito de agregar pessoas comprometidas com a qualidade dos produtos que consomem para além do sabor e da saúde, mas também com a qualidade das implicações que esses produtos e seu modelo comercial têm para a natureza e para as relações entre as pessoas envolvidas.